MÃE PRETA

MÃE PRETA é o projeto de exposição de arte de Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa que aborda a memória da escravidão no Brasil através do questionamento do olhar habitual sobre imagens da maternidade negra em arquivos históricos e suas reverberações no Brasil contemporâneo.
A exposição foi apresentada presencialmente no Instituto Pavão Cultural, a convite do Festival Hercule Florence, de 19 de fevereiro a 8 de maio de 2021, com todos os cuidados sanitários, apesar das restrições da pandemia.
A exposição já foi montada em diversas cidades no Brasil e sempre conta com uma mini biblioteca com livros para adultos e crianças, voltados para a cultura afrodiaspórica e participação de alguma comunidade local. Em Campinas, a montagem contou com a participação de Alessandra Ribeiro e da equipe da Casa de Cultura Fazenda Roseira, trazendo uma série de cianotipias com imagens de ervas tradicionais. Ao final da exposição, a biblioteca foi doada à Casa de Cultura Fazenda Roseira.
Nesse período, foram transmitidas lives de concertos de música e Rodas de Conversa que dialogaram com a exposição, configurando-se como uma nova forma de visita virtual.



Conheça mais o projeto

Apresentações de música 

Rafa Carvalho DO MAR

Nessa transmissão, Rafa Carvalho, Cris Monteiro, Luiz Spiga e Ronaldo Saggiorato atravessam para novas praias.
Uma improvisação instrumental que apresenta uma outra vertente do trabalho. A partir das pesquisas rítmicas, harmônicas, e culturais de todo o projeto, a banda toca o Mar dessa vez sem palavras.
Em fluxo contínuo, o som traduz navegação da banda pela temática das águas. Música não linear.
Ao mesmo tempo, o espaço do Instituto Pavão Cultural e da exposição Mãe Preta são apresentados com maior ênfase nesta edição. Quase como se o som também guiasse o público numa visita digital, online e sinestésica, a bordo da confluência de todas essas artes, suas simbologias, encontros e significados.


Youtube Rafa Carvalho

Otis Selimane: Músicas de Mbira

“A presença cada vez mais latente da mbira nos meus processos criativos e a re-conexão com a essência musical do instrumento e de todo significado que carrega, fez com que fosse compreendendo a afinidade musical da mbira, com músicas do universo afrobrasileiro, músicas de religião de matriz africana e música popular brasileira, interpretada na perspectiva de um africano em diáspora.”


@otisselimane

Ficha técnica

Pesquisa artística: Isabel Lötgren e Patrícia Gouvêa

Produção em Campinas: Ana Angélica Costa e Instituto Pavão Cultural

Expografia: Pavão Arquitetura Expografia ltda

Participação Especial: Alessandra Ribeiro, Arcília Lima e Comunidade Fazenda Roseira

Divulgação: Festival Hercules Florence

Fotografia: Tatiana RIbeiro, Gui Galembek, Patrícia Gouvêa, Ricardo Lima.