Artistas visuais do Brasil e de Portugal, através de encontros virtuais mediados pela artista multilingual Estela Luz, desenvolveram durante seis meses seus trabalhos apresentados durante essa exposição. Nesse período o grupo de dez artistas pode aprofundar suas narrativas, definir a identidade de cada um e debater o “ser artista”. O resultado culminou em 40 obras, que ficaram em exposição no Pavão Cultural do dia 01 de fevereiro de 2023 até o dia 11 de fevereiro do mesmo ano.

As obras – esculturas em madeira, pinturas em acrílico, desenhos em aquarela, colagem e fotos – são expressões das tessituras (costuras dentro de cada um) de seus valores e crenças pessoais, história, esperanças, dores e paixões que foram transformadas em criações. O curador da mostra, Andrés Hernández, explica que “os fluxos sensoriais gerado na exposição têm como pontos de encontro os embates pessoais de cada artista para a constituição das obras”. Para ele, “revela-se assim a vontade dos artistas, não de reproduzir ou de inventar formas e sim de captar e projetas forças, o que Paul Klee definiu como ‘não apresentar o visível, mas tornar visível'”.

Participaram os artistas Albanir, Bernadeth Cavalcanti, Calu, Denise Ferioli, Estela Luz, Georgina Dantas, Luiza Effren, Maco, Maria José Boaventura, Nadir Santilli e convidados.